A violência é tão fascinante, e nossas vidas são tão normais...
Feira de Santana, bairro do Tomba, 07h15 da manhã. Um estampido forte, seco, estalado. Um homem agonizando no chão, uma bala na cabeça a queima-roupa. Em menos de 5 minutos apareceu polícia, SAMU, bombeiros... As pessoas corriam para ver, feito urubus na carniça, umas saiam estupefatas, outras sorrindo, outras chorando... Muitas ficaram ali, olhando o homem agonizando. Peguei meu ônibus, sem saber o que pensar... Trabalhei o dia todo, como um dia qualquer, mas volta e meia, me pegava pensando nisso. Volta e meia eu vou me lembrar disso... Por muitos anos...
Feira de Santana, bairro do Tomba, 07h15 da manhã. Um estampido forte, seco, estalado. Um homem agonizando no chão, uma bala na cabeça a queima-roupa. Em menos de 5 minutos apareceu polícia, SAMU, bombeiros... As pessoas corriam para ver, feito urubus na carniça, umas saiam estupefatas, outras sorrindo, outras chorando... Muitas ficaram ali, olhando o homem agonizando. Peguei meu ônibus, sem saber o que pensar... Trabalhei o dia todo, como um dia qualquer, mas volta e meia, me pegava pensando nisso. Volta e meia eu vou me lembrar disso... Por muitos anos...
Um comentário:
Penso q vc me falou disso no trabalho .. gostei do poema!
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