sábado, 27 de dezembro de 2008

Migração pendular

Penso, às vezes, que não há mais para onde olhar. É cedo, a lua ainda resiste à imponência da aurora... É cedo. É cedo e as pessoas, assim como eu, saem para trabalhar, para estudar, ou voltam do trabalho. Interessante isso... Migração pendular: eu também faço parte dessa estatística.
Penso, às vezes, que não há pontos ou olhos que resistam à insuportabilidade do meu olhar ora curioso, ora vazio...
E sigo ouvido e cantando baixinho minhas canções prediletas, catando distrações até o trabalho. 10 minutos numa van, 30 minutos num coletivo, 1h15min num intermunicipal Feira x Cachoeira... Viajo a semanas, meses, 10, 15 anos atrás... Um tempo inconstante esse, não? Não há medidas, tampouco limites para o pensamento...

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