domingo, 16 de novembro de 2008

IMAGENS

Os casebres que brotam à beira da rodagem, da janela aberta vêem-se, ao passar do vento quente de primavera falsa, como uma anestesia às avessas, como um barco que atravessa um rio... Doses homeopáticas de Recôncavo e estrada, a volta pro ninho de possíveis sonhos a priori rudes. A miséria, do alto do morro, a vista da ponte secular, do barco que goza o rio, das casas que brotam, pobres, ladeira abaixo... Percepção que se mostra fútil e efêmera enquanto essência, enquanto fêmea.
por Deivisson Leão, 13 dez 2006.

Cachoeira e São Félix vistas de Muritiba.

3 comentários:

Unknown disse...

Deivisson,

Agora todos poderão conhecer o seu lado escritor.
Esse talento não deveria ficar escondido!
Parabéns!!!

Luiza Barbalho disse...

Parabéns meu amigo! Que esse talento seja revelado a todos os cantos do mundo (se é que o mundo tem cantos rsrsrs).
Desejo muito sucesso em todos os ramos da sua vida. Você merece!!!

Lélia Maria disse...

o bom dadistaância é que a gente só enxerga o que quer, e neste caso, se enxerga o belo, mesmo que em uma estrada "íngreme".